De acordo com relatório divulgado pelo Gartner, cloud computing estará entre as dez tendências da próxima década em TI e mudará definitivamente a forma de entregar e consumir serviços de tecnologia da informação.
Computação na nuvem é a ideia de podermos acessar, de qualquer lugar, dados e programas armazenados em servidores que podem estar em datacenters em diferentes partes do mundo. Essa tecnologia já está bem disseminada: hoje, por exemplo, quase todo mundo tem uma conta de email. Mas, como o mundo da tecnologia não pára, a computação na nuvem também precisa evoluir.
Várias empresas de tecnologia estão se unindo numa aliança chamada "Open Data Center Alliance", ou Aliança para Datacenters Abertos, para definir padrões específicos para a computação na nuvem.
A ideia básica é a mesma: você não precisa investir na compra de softwares que usa ocasionalmente, pois é mais barato pagar apenas quando você os usa. Para as empresas, isso significa economizar milhões em infraestrutura.
Na verdade, essa aliança é uma tentativa de antecipar o futuro. As projeções indicam que o número de pessoas e de aparelhos conectados à internet vai continuar crescendo a passos largos.
Uma das ideias que já surgiu da aliança é a computação na nuvem federativa. Imagine uma série de nuvens: cada nuvem representando milhares de servidores. A ideia é fazer com que o trânsito de informações entre elas fique mais rápido e mais ágil.
Outro conceito importante é que essas nuvens consigam identificar que tipo de computador está acessando. Se você estiver usando um notebook, por exemplo, a nuvem de servidores conseguirá identificar a máquina e oferecer os recursos mais adequados para o que você precisa. Tudo isso deve tornar mais eficientes vários serviços digitais, como acesso a sites em geral, mecanismos de buscas e até reservas de passagens aéreas e hotéis.
Com certeza com o advento do Cloud Computing, o cenário de TI vai mudar consideravelmente. O que temos hoje ainda está longe de ser realmente Cloud, porque um dos pilares do Cloud Computing é o Stateless Computing, um dos requisitos fundamentais para termos processament/armazenamento On Demand.
ResponderExcluirStateless Computing é a base do Cloud Computing 2.0. É quando a aplicação fica descolada do SO e pode estar rodando em qualquer servidor, podendo ser movida dele para outro qualquer com a maior facilidade e transparencia, levando consigo apenas os ponteiros que apontam os dados guardados na rede.
Com a aplicação desconectada do Sistema Operacional, a aplicação ganha mobilidade e passamos a fazer consolidação de servidores por aplicação. Quando fazemos consolidação por aplicação a granularidade é muito maior e pode-se aproveitar melhor os recurso computacionais, e além disso os recursos computacionais viram commodity, absolutamente padronizados para rodar as aplicações envelopadas prontas para serem movidas entre servidores e executadas instantaneamente, sem necessidade de instalação formal.
Só quando tivermos Cloud 2.0 com estes requisitos é que teremos computação on demand, onde voce não sabe onde está rodando a sua aplicação, mas sabe que ela está rodando com o maior desempenho possivel, e que voce está pagando o mínimo.
Para quem tiver mais curiosidade, pesquisar pela tecnologia de Virtual Application Appliance - VAA da empresa APPZERO.